Toda a sociedade está numa situação bastante especial e delicada, o que, naturalmente, também afeta o mercado imobiliário. Todos devemos mostrar consideração e ajudar a enfrentar a situação da melhor forma possível. Aqui, explicamos como adaptámos a nossa forma de trabalho e damos o nosso ponto de vista sobre a situação e as possibilidades de fazer negócios imobiliários em Portugal neste momento.
2021-10-04
A situação atual teve um grande impacto em toda a sociedade. Muitas empresas fecharam devido às restrições nas viagens e à quarentena. Para o mercado imobiliário, isto implica, por exemplo, que não se pode realizar visitas às casas conforme planeado e que a construção de casas novas parou.
Como sempre, estabelecemos um diálogo próximo com os nossos clientes e o nosso ponto de partida são as suas necessidades e reflexões. Respeitamos as recomendações das autoridades e adotamos medidas de precaução para reduzir o risco de contágio. Na prática, isto implica que nos reunimos telematicamente com os nossos clientes e potenciais compradores para lhes facultar informação e fazer preparativos na medida do possível. Alguns aspetos do nosso trabalho são complicados, enquanto outros funcionam muito bem à distância. Por exemplo, podemos oferecer-lhe visitas virtuais de 360º nas quais pode ver as imediações e obter uma boa imagem da casa.
Não renuncie ao seu sonho de ter uma casa num lugar soalheiro! Neste momento, pode ser complicado realizar alguns trâmites do mercado imobiliário, mas se pode aproveitar para preparar tudo o que for possível. Contacte os nossos escritórios para obter informação sobre as diferentes zonas disponíveis. Também podemos oferecer-lhe ajuda e aconselhamento acerca das questões que deve ter em conta e o que pode fazer agora. Da mesma forma, podemos marcar uma visita virtual privada a diferentes casas.
É muito complicado prever neste momento e, naturalmente, dependerá do tempo que durar a crise e o quão profunda for. A diminuição da procura com uma oferta constante ou, até, crescente provavelmente levará a uma queda dos preços num futuro próximo, o que pode significar mais possibilidades para os potenciais compradores. Também é provável que se retraiam ou reduzam as novas promoções num futuro próximo. Quando sairmos do pior da crise, poderemos ver uma recuperação. Se houver uma queda dos preços e uma diminuição das novas promoções, a procura e a recuperação podem chegar relativamente rápido.
Sim, se já assinou um contrato de promessa de compra e venda ou estiver no local onde se encontra o imóvel, a compra pode ser realizada, embora possam existir algumas limitações práticas. Por exemplo, muitos cartórios notariais estão fechados, enquanto outros continuam abertos, e a administração é mais lenta do que o normal.
Se assinou um contrato, tem de o respeitar. O princípio chama-se pacta sunt servanda, que em latim significa “os contratos são para cumprir”, ou seja, que o contrato é lei entre as partes, e constitui um princípio básico do direito civil e internacional. Muitos compradores ou vendedores perguntam se uma causa de força maior pode ser um motivo válido para quebrar um contrato. Deverá analisar-se caso a caso, mas, na maioria deles, levaria a um adiamento das obrigações do contrato até terminar a causa de força maior. Na maioria dos casos, a situação do coronavírus implica que podem ocorrer atrasos nas transações, nada mais.
Se comprou uma casa nova, conte com um adiamento da data de entrega das chaves. É provável que os construtores tomem medidas de precaução (por exemplo, devido a problemas com os empreiteiros) que afetarão a data de entrega das chaves. Contacte o seu agente imobiliário para obter mais informação sobre o seu projeto em concreto. Se comprou uma casa no mercado de segunda mão, o acordo por escrito continuará a ser válido.
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